Este artigo está disponível no formato standard RSS: https://jurispro.net/doc/data/artpt.xml
Música de fundo
O estudo das línguas, ao longo dos tempos, tem ocupado muitos estudiosos, mas, com o devido respeito, este não só não pode ser dissociado de outras realidades de extrema relevância, como tem de ser integrado nessa conjunção de evidências, como seja a anatomia do ser humano, a inteligência e a emotividade deste e a sua relação com o grupo, as relações dos grupos dentre si, a localização geográfica das diferentes comunidades no Planeta desde os primórdios, as diferentes raças humanas, o complexo ser humano, as outras espécies animais, as diferentes civilizações, o universo, o sistema bipolar em que todo o universo está assente, a vida, o movimento, a unidade do sistema, e bem assim a harmonia que está patente em todas -as peças desse sistema- que rege o universo.
Numa breve abordagem sobre "a origem das línguas", de imediato, somos confrontados com os seguintes evidências:
- Provindo o ser humano do seu alegado irmão macacóide, seria normal que houvesse, no mínimo, uma linguagem fonética comum, um pequeno vocabulário universal, mas este não existe;
- Todavia, a partir do último século, é possível encontrar um pequeno vocabulário fonético comum e universal, sobretudo em vocábulos que revelam alguma tecnicidade;
- A linguagem simbólica, escrita, é relativamente recente;
- O ser humano tem uma função cerebral acrescida que se destina exclusivamente à fala;
- O ser humano dificilmente esquece a língua materna;
- O ser humano não tem uma única palavra dos primórdios da humanidade, comum em todo o Planeta;
- O ser humano, sendo racional e inteligente, sempre teve necessidade de expressar os seus pensamentos e sentimentos através da linguagem falada;
- A linguagem simbólica, escrita, é conatural no ser humano;
- As línguas existentes actualmente, vivas ou mortas, são meras línguas repositório;
- Os chamados dialectos são meras derivações, ou deformações, das línguas existentes;
- As línguas originárias são línguas-base, em vias de extinção, erradamente tidas como dialectos, quando são as verdadeiras línguas;
- As línguas repositório, erradamente chamadas de línguas modernas, estão intimamente relacionadas com determinadas regiões, embora bastante adulteradas;
- O vocabulário de todos os povos, as línguas-repositório, resultam de uma assimilação de várias línguas-base;
- A linguagem escrita nasceu da necessidade de comunicação entre pequenas comunidades, e para facilitar a memorização das mensagens;
- É difícil explicar que não haja um tronco comum, uma linguagem universal comum, provindo o ser humano dos alegados macacóides, pelo menos para identificar as diferentes partes do corpo humano e os verbos que revelam as necessidades humanas básicas;
- É possível, hoje, com as palavras existentes, criar um pequeno vocabulário, fonético, compreensível a nível mundial;
- Os instintos animais dos macacóides, jamais se compadecem com o elevado grau de dependência do ser humano na fase inicial da sua vida;
- É difícil, ou impossível, perceber e aceitar, a metamorfose do macaco-ser humano, sobretudo na fase pós-natalícia, ou seja passar de uma menor dependência para uma total dependência dos progenitores;
- Os estudos levados a cabo por Charles Darwim relatados em "a evolução das espécies" são mais dissecações e lucubrações do "parentesco" entre as espécies animais vivas do que algo de verdadeiramente científico;
- O ADN, confirma e bem o óbvio, todas as espécies têm algo de comum entre si, mas tal não significa, nem pode significar que haja uma relação de "sucessão" entre elas;
- É difícil ou impossível explicar que uma espécie menos inteligente "produza" outra mais inteligente;
- O fenómeno das raças está intimamente relacionado com a localização geográfica da espécie humana à volta do Planeta;
- Todos os povos, nas suas origens, têm uma ligação exclusiva aos "Deuses" e nenhuma aos seus alegados pais macacos;
- Um ser humano, à nascença, não se identifica ou reconhece nenhum ser humano, e muito menos os seus alegados parentes macacos;
- Todos os fósseis tidos como "humanos" e tidos como pré-históricos, não permitem concluir que pertenciam à espécie humana;
- A filologia actual não explica minimamente a origem das línguas nos primórdios da humanidade;
- A inteligência humana é incompatível com o "tempo" utilizado pela paleontologia, arqueologia e demais "ciências" ligadas à antropologia;
- Sendo a alegada metamorfose do macaco-ser humano progressiva, tal implicaria um aumento das capacidades intelectuais deste, que lhe permitiria memorizar todos o seu desenvolvimento, o que não se verifica.
A investigação e a interligação destes e doutros factos leva-nos a apresentar uma versão do que entendo como "a origem das línguas" e depois a outras conclusões, que a meu ver me permitem concluir que "a evolução das espécies" de C. Darwim é uma história muito mal contada e imprópria para seres inteligentes, e mais ainda que a antropologia, paleontologia e a arqueologia, conforme estão concebidas, são meras ficções de gente com excesso de imaginação, as filosofias conhecidas, ocidental e oriental, lucubrações minimalistas, a filologia um mero passatempo de palavras cruzadas, a pré-história como uma história das divindades gregas, e por aí adiante.
Entendo ainda que é possível relacionar o cume do Everest com uma guerra entre os povos, explicar a origem do sal dos mares e oceanos, a origem das guerras, refutar o velho testamento na forma como está escrito, explicar a origem do demo, e de todas as crenças, conhecer as causas da antipatia e da simpatia, e avançar com uma explicação para a forma como os seres humanos viverão nos próximos séculos, entendo que se conhecem apenas dois tipos de civilização, astronómica e tecnológica, relacionar o êxito do sistema binário, computadores, com a forma como funciona o Universo, considerar que o factor religião comandará o mundo nos próximos séculos, explicar o aparecimento dos seres humanos no Planeta, e adiantar uma visão longínqua dos próximos milénios, e a forma como os seres humanos poderiam viver no Planeta...
Mais, entendo que no campo das ditas -humanidades- tudo tem de ser revisto, já que todas as ditas -ciências- que bebem do ser humano, individual, ou em comunidade, estão inquinadas de um falso saber, que são apenas tergiversações para construirem o seu mundo próprio, o seu -campus-, a sua ordem, o seu poder, os seus ídolos, e que por assentarem em pés de barro, pouco ou nada têm contribuido para o harmónico convívio entre todos os seres humanos que têm vivido no Planeta.
Não basta pregar a paz todos os primeiros dias do ano. O ser humano não há-de ser tão desinteligente que não perceba os malefícios e as consequências da guerra.
Todavia, fá-la todos os dias, variando apenas o número de vítimas, com a agravante do número determinar a classificação dessa acção humana, como seja, atentado, morticínio, -serial killer-, genocídio, massacre, assassinato, fuzilamento, execução, assalto, golpe militar, homicídio, e tudo o que seja a morte não natural de um ser humano.
Não pretendo competir com o Nostradamos. Seja como for, um dia, alguém, terá de vir para a rua e dizer novamente que o rei, ou a comunidade científica vão nus.
Gil Teixeira - Advogado, em Portugal
Criado em: 14/11/2006 • 21:14
Actualizado em: 06/11/2020 • 15:59
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO
Muito bonito seu texto e o fundo musical Angela Acd.direito
Comentário n°2
Neo 21/04/2009 • 02:04
Sobre a origen da inteligência e origem da fala, econtrei um artigo muito interessante do evolucionista Alirio Freire em http://origendainteligencia.blogspot.com
Fiquei impressionado com a clareza que o autor descreve estes importantes acontecimentos na história da humanidade.
O Dr. Gil Teixeira, que já venho conhecendo de leituras que faço do Forlegis, é um talentoso e criativo opinador. Embora isto de ser opinador, para muita gente, seja muito depreciativo, para mim, digo-o com satisfação, é o que encontro de mais (potencialmente) interessante naquilo que as pessoas dizem. Os pseudo-cientistas são uns chatos que se reproduzem (reproduzem?) uns aos outros. É preciso muita pachorra. Mas aprende-se. Aprende-se se nos dermos ao trabalho de verificar que há mais coisas (oh, se há!) à face da terra e para lá das estrelas, do que nos dizem os "censores" da opinião. Mas é raro encontrar alguém com opiniões, por incrível que pareça. Ter opiniões é obra. Nos tempos que correm (voam), é obra. Eu dou mais valor às opiniões do que às investigações. Mas têm de ser opiniões. E opinião não é aquilo que cada um diz ou quer dizer. Isso é o que todos estamos fartos de ouvir. Opinião é a coluna, erguida, até que caia e, porventura, levante muita poeira.
Opinião é o homem.
Os textos do Gil Teixeira nunca são longos, nem têm palavras a mais. O Gil Teixeira não é escriba de "Cortes".
Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade Miguel Torga