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news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO II - Entrevista laboral - as perguntas mais comprometedoras
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Respostas adequadas

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Mesmo que nem todos os entrevistadores utilizem a técnica de intercalar perguntas incómodas para obter informação dos candidatos a um posto de trabalho, alguns seleccionadores colocam questões muito comprometedoras.

As perguntas mais incómodas que um entrevistador pode colocar numa entrevista necessitam de respostas adequadas:

 

  • Que pode dizer-nos sobre si?

    Muitas entrevistas começam com esta pergunta. Não é preciso ficar bloqueado nem pensar no que o seleccionador quer ouvir, nem bombardeá-lo com todos os detalhes do curriculum. O mais correcto é dar uma resposta breve, com informação suficiente sobre as qualidades e experiências, sobretudo relacionadas com os requisitos do posto a que se candidata. É preciso dar a entender que o trabalho que  pretende realizar será muito benéfico para a empresa.

  • Se falássemos com o seu patrão anterior, que referências nos dariam?

    Com esta pergunta, o seleccionador quer colocar à prova a franqueza do candidato, além de lhe dar a oportunidade de expor possíveis problemas. Convém insistir nos melhores aspectos da colaboração com o anterior chefe e não ocultar as más experiências. Se é preciso justificá-las, deve fazer-se com serenidade.

  • Porque deixou o seu antigo emprego?

    Não é preciso culpar os antigos chefes ou companheiros; é melhor dizer que não havia boa sintonia. O mais adequado é dizer que o cargo que desempenhava já tinha poucas perspectivas de futuro.

  • Porque esteve tanto tempo no mesmo posto e na mesma empresa?

    Se se trabalha há muitos anos no mesmo posto e na mesma empresa, deve-se frisar que ao longo dos anos se mudou conforme se modificava a empresa: se apareceram novos produtos, novos mercados, mudanças de tamanho, de estrutura... Se não tem havido nenhuma transformação, pode-se alegar que se avalia a lealdade e a estabilidade, o compromisso total e a longo prazo um projecto profissional no qual se encontra.

  • Quais são os seus pontos fracos?

    Perante uma pergunta como esta, o mais razoável é reconhecer algum ponto débil real e mostrar interesse efectivo em melhorá-lo. Pode admitir ter medo de estar perante uma plateia, mas alegar que participaria num curso para o superar.

  • Qual é a sua religião, sexualidade ou opinião política?

    Não se deve entrar em assuntos da vida privada. Se o fizerem, é preciso evitar um confronto, mas convém ser prudente, calmo e equilibrado, ainda que sincero.

  • Qual o interesse do posto de trabalho que oferece a empresa?

    O objectivo desta pergunta é assegurar-se que não se trata de uma meta a curto prazo. Os seleccionadores procuram candidatos que mostrem entusiasmo tanto pelo posto como pela empresa. O mais razoável é demonstrar que se estudaram aspectos da empresa, como o seu posicionamento, e dar algum dado concreto.

  • Que responderia se lhe dissessem que o seu desempenho tem sido ineficiente?

    O único objectivo é desestabilizar o candidato e comprovar a reacção perante a crítica. Pode responder-se que se farão esforços para analisar as razões dessa impressão negativa.

  • Já fracassou alguma vez na sua carreira profissional?

    Convém responder de forma afirmativa, expor os fracassos e destacar o que se aprendeu com eles.

  • Porque se contentou, na sua idade, com um vencimento tão baixo?

    É outra questão para desestabilizar o entrevistado. Pode responder-se: "Sempre achei que é necessário um emprego para adquirir experiência e as competências mais adequadas para progredir. O salário virá depois comprovar isso mesmo". Também é possível terminar com uma pergunta: "Quanto acha que deveria ser o meu salário actual?"

  • Que faria se o despedissem daqui a dois anos?

    O mais adequado é responder com uma visão positiva e de modo sereno. É preciso dizer que não tem mesmo que acontecer e, se ocorrer depois de dois anos na empresa, aumentou a experiência e estará mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho.

  • Como valoriza a evolução da sua carreira até ao dia de hoje?

    Há que ser positivo, mas também dar a entender que ficam sempre muitas coisas por aprender.

  • Como reagiria perante um estilo de direcção de "excessivo" controlo?

    Há aqui duas perguntas escondidas: "Aceita ser controlado?" e "Aceita a crítica?". Deve responder com ambiguidade e reforçar a ideia que a direcção participativa, na qual se explicam os problemas, é preferível e compatível com o "mando e posso" necessário em algumas circunstâncias.

  • O que não gostou na sua última empresa?

    Nunca é preciso criticar a empresa no seu conjunto. Se o fizer, dê apenas um exemplo isolado e refira-o como tal.

  • Não acha que é demasiado jovem para o cargo?

    A única resposta são os sucessos que se tenham obtido em postos anteriores. Assim se demonstrará ser capaz de exercer responsabilidades independentemente da idade.

  • Tem alguma pergunta a fazer?

    Convém responder de modo afirmativo e ter preparada alguma questão. Assim, não só demonstra interesse pelo posto de trabalho como também será uma ajuda para entender pontos que não tenham ficado muito claros. É aconselhável pensar, pelo menos, em dados que se gostavam de conhecer sobre a empresa.

  • Creio que não tem o perfil do posto de trabalho

    Pretende-se provar, mais uma vez, a resistência ao stress do entrevistado. Para vencer com brilho é preciso responder, sem se alterar, com outra pergunta: "Poderia explicar-me por que diz isto?" Desse modo, ganha-se tempo para tentar averiguar mais sobre essa objecção antes de preparar a defesa.

SITUAÇÕES DIFÍCEIS

Nas entrevistas laborais podem acontecer algumas situações pouco habituais e perante elas deve reagir-se com naturalidade:

Um entrevistador que fala de maneira constante ao telefone e com outras pessoas que entram e saem.
Não é preciso mostrar mal-estar, mas aproveitar para reflectir sobre o que se vai dizer. Também convém anotar num bloco de notas o momento em que a conversação foi interrompida. Deste modo, pode refrescar-se a memória ao seleccionador e impressioná-lo pelo controlo da situação.
 

O seleccionador não encontra o curriculum do candidato.
Não é preciso preocupar-se, mas ser previdente e levar para a entrevista uma cópia do curriculum.
 

O entrevistador dispersa-se e fala de forma constante.
É preciso tentar aproveitar as pausas para ir introduzindo as suas competências e averiguar as necessidades do posto de trabalho. O pior que pode acontecer é não haver tempo para formular algumas questões importantes. Pode-se então perguntar se desejaria conhecer alguma experiência concreta.
 

Expõe só os aspectos negativos do posto de trabalho.
Não é preciso mostrar desânimo. Deve lembrar-se que a maioria dos trabalhos podem ter aspectos negativos, mas que se aposta mais pelos factores positivos desse trabalho e dessa empresa.
 

Não olha nos olhos durante a entrevista.
Pode estar perante uma pessoa tímida, pode dever-se a uma certa falta de sinceridade ou a ambas coisas. Convém sorrir, sem a olhar nos olhos.

Só há perguntas directas.
Este tipo de questões só requerem um "sim" ou um "não" como resposta, não permitem expor as aptidões ou os rasgos de personalidade, mas é preciso tentar desenvolvê-las. À questão "Gosta de trabalhar sob pressão?" se poderia responder: "Sim, acho que uma certa dose de pressão é boa, porque permite uma atenção continuada ao trabalho que se realiza. Além disso, no mundo em mudança em que vivemos, é fundamental saber trabalhar desta maneira".

 

 


 

 Tradução JURIS - Ligação para o artigo original


Criado em: 18/03/2010 • 12:20
Actualizado em: 18/03/2010 • 13:30
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO II


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