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O Tempo

news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO - É possível saber o que os outros pensam de nós
Não é segredo para ninguém. As pessoas gostam de saber o que os outros possam pensar delas para medir os níveis de aprovação dos seus actos e da sua forma de ser, até para terem uma ideia geral da forma como são percebidas a partir de fora.

E esta ideia que se forma a partir de simples conjecturas é realmente importante, porque influi no comportamento da pessoa em questão e nas suas relações com os outros.

É preciso dizer que não é nada fácil acertar quando pretendemos saber o que se passa na cabeça do vizinho ou do companheiro de trabalho a nosso respeito, mas um estudo dos professores Nicholas Epley, da Escola de Negócios da Universidade de Chicago, e Tal Eyal, da Universidade de Ben-Gurion do Negev, traz novos contributos que facilitam o trabalho permitindo melhorar as relações interpessoais.

Os professores salientam a importância da percepção, principalmente dos companheiros de trabalho, já que, segundo explicam, o que pense um simples conhecido ou um estranho na rua será diferente do que pensem os familiares e os mais próximos, havendo mais possibilidades de ser discutido e aclarado, ao contrário de uma empresa, onde as impressões podem tornar-se conclusivas e causar problemas e lacunas de comunicação.

Entrar na mente dos outros

Realmente não é necessário muito, pelo contrário. Não é preciso ser muito de pormenor, mas aprender a ver aquilo a que chamam the big picture, o panorama geral… É o que Epley e Eyal explicam: quando uma pessoa quer saber como a vêem, primeiro, dá uma olhada à imagem que tem de si mesma que, com toda segurança, é muito mais detalhada que aquela que os outros possuem.

Cada um sabe muito mais sobre as coisas que faz, acredita e imagina, já que está permanentemente presente e é testemunha de todos os seus actos.

Mas nós apenas vemos e conhecemos pequenas partes da realidade do outro ser humano. Por isso, a imagem que se forma é muito mais geral do que essa pessoa imagina.

Isto quer dizer que o erro e o que impede alguém de decifrar as opiniões dos outros a nosso respeito está em acreditar que se é observado com o mesmo cuidado e partindo da mesma quantidade de informação que temos de nós mesmos.

Por isso, segundo afirmam os professores, não é preciso darmos tanta importância aos detalhes positivos ou negativos para assumir que devido a eles os outros terão uma opinião melhor ou pior sobre nós.

“Se nos vemos pela óptica de um microscópio, enquanto os outros nos vêem de binóculos, estaremos a entender tudo de forma errada.

Preocupamo-nos com pequenas coisas com que não devíamos preocuparmo-nos e sentimo-nos orgulhosos com pormenores de baixo nível a que os outros não dão valor”, afirmam Epley e Eyal.

O que devemos fazer então? Livrarmo-nos de tanta informação e observarmo-nos de forma geral, sem levar em conta coisas muito específicas. Poderemos, assim, sair da própria mente ficando no lugar de quem só tem acesso a uma mínima parte da nossa vida.

Ler mentes para trabalhar melhor

Como já se disse anteriormente, o trabalho é um excelente lugar para aplicar esta capacidade de entrar nas mentes dos outros e assim conhecer as suas percepções, já que, de acordo com os investigadores, quando uma pessoa não sabe bem o que os companheiros de trabalho pensam dela, o seu esforço e energias podem orientar-se de maneira errada.

Para um executivo, por exemplo, é muito importante e pode significar grandes avanços no fortalecimento da capacidade de conhecer os seus colaboradores e saber o que pensam dele e como o percebem, já que assim terá uma ideia mais clara da forma de se aproximar deles para estabelecer uma comunicação efectiva e relações humanas de qualidade, o que, muito provavelmente, se repercutirá num ambiente laboral melhor e numa maior produtividade.

Nem sempre os pormenores e a informação específica são os que permitem acertar; nesta altura é o panorama geral, e não o primeiro plano, a ferramenta adequada para aceder a outras visões e actuar em conformidade. A primeira visão que temos é sempre a da floresta e não da árvore em particular.

Catalina Franco R.





Criado em: 26/05/2009 • 10:45
Actualizado em: 26/05/2009 • 10:59
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO

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