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news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO II - Laranjas - inteiras ou em sumo?
A quantidade de calorias, açúcares e fibra é diferente segundo o modo de consumo

O maior consumo de laranjas acontece no outono e no inverno. O clima nestas alturas permite que esta fruta desenvolva o seu valioso valor nutritivo que se destaca pelo conteúdo em vitamina C, ácido fólico, minerais e oligoelementos, como o potássio, o magnésio e o fósforo, fibra, carotenóides e diversos antioxidantes.

As laranjas consomem-se, na sua maioria, como fruta fresca ou em sumo. No entanto, as propriedades nutricionais, a quantidade de alimento que se ingere e, portanto, os açúcares, as calorias e a saciedade, entre outros aspectos, são diferentes segundo se tomem de uma ou outra forma.

As diferenças

Para muitas pessoas tomar um sumo de laranja logo de manhã ou em qualquer momento do dia resulta mais apetecível, rápido e cómodo que comer a fruta fresca.

No caso da laranja, a preguiça de descascar, a textura da pele, o cheiro e a sensação pegajosa que deixa nas mãos são alguns motivos para tomar partido pelo sumo.

Não obstante, comprovaram-se as diferenças entre consumir a fruta fresca inteira ou em sumo, por isso convém alternar entre as duas formas.

Além disso, o costume de ingerir entre refeições bebidas doces (com açúcar), como os sumos de frutas, não é um bom hábito. Segundo se comprovou, não têm o mesmo efeito saciante se se comer a fruta inteira ou espremida em sumo.

 

Quantidade. É diferente a quantidade que se ingere ao tomar a fruta inteira ao natural ou em sumo. Uma laranja de tamanho médio pode pesar cerca de 200 gramas e, depois de descascada, comem-se aproximadamente 150 gramas.

No entanto, são necessárias pelo menos duas laranjas para se obter um copo de sumo de 200 mililitros. Por isso, há que comparar a composição nutritiva de 150 gramas de laranja face aos 200 gramas (ou mililitros) do sumo natural.

Fibra. A fibra das frutas está, sobretudo, na pele e na polpa. No caso da laranja, a pele branca que há entre a casca e a polpa é parte da fibra, por isso convém retirar com cuidado a casca para eliminar a menor quantidade possível de fibra.

Se em vez de se consumir a fruta fresca se prepara um sumo, não se aproveita esta pele esbranquiçada e parte da polpa fica no espremedor, por isso o sumo perde bastante fibra natural.

A laranja fresca tem em média 1,7 gramas de fibra por 100 gramas, em comparação com o quase zero do sumo, 0,1 gramas por 100 gramas. A prática tão comum de coar o sumo, sobretudo quando se destina aos mais pequenos, faz com que a pouca fibra que ficava se elimine totalmente. Portanto, para aproveitar este nutriente convém não coar o sumo e adicionar a polpa.

Saciedade. O poder saciante de um copo de sumo de laranja é menor do que a fruta consumida inteira. Isto deve-se ao conteúdo em fibra da fruta fresca, que entre outras funções tem a capacidade de retardar a fome.

Absorção de açúcares. O conteúdo de fibra de um alimento, entre outros factores, faz com que a absorção dos seus açúcares seja mais lenta. Isto significa que os açúcares do sumo se absorvem mais rapidamente que os da fruta fresca, já que o primeiro tem menos fibra. Este aspecto também justifica o menor poder saciante do sumo.

Entre a laranja inteira e o sumo há diferenças substanciais quanto a calorias, açúcares, fibra e poder saciante

Comprovou-se, numa análise recente realizado por EROSKI CONSUMER, como os sumos provenientes de concentrados são equivalentes, nos parâmetros nutricionais, aos de laranjas espremidas, se bem que estes últimos são mais naturais e de melhor sabor.

Em termos gerais, a análise revelou que ambos os tipos de sumos possuem pouca energia, aproximadamente 50 calorias por cem mililitros, bastante açúcar e vitamina C.

No caso dos sumos espremidos, o açúcar provém naturalmente da fruta, enquanto que nos sumos concentrados, a legislação admite a adição de açúcares até uma concentração máxima de 15 gramas por litro, para alcançar o ponto de doçura equivalente à da fruta.

Sumo de laranja em jejum


O consumo de alguns alimentos tem mais efeito que outros sobre certos órgãos digestivos. Uns aumentam a secreção de bílis e fluidificam (efeito colerético), por isso favorecem a digestão, em particular das gorduras, e outros estimulam o esvaziamento mais ou menos intenso da vesícula biliar (efeito colagogo).

Consumida em jejum, a laranja, e de forma especial o seu sumo, pode provocar um esvaziamento brusco da vesícula biliar acompanhado de indisposições leves como náuseas ou sensação de peso abdominal. Mesmo que tal não represente qualquer problema ou gravidade, porque são o resultado de uma benéfica acção colagoga dos citrinos, explicam o receio que muitas pessoas têm de tomar o sumo de laranja em jejum. Não obstante, caso se sofra de colelitíase (cálculos biliares), isto pode desencadear uma cólica sendo, por isso, desaconselhado.

Seleccionar as laranjas adequadas

Da mesma forma que noutros citrinos, as laranjas apresentam diversas variedades segundo o consumo a que se destinem. As há de mesa ou de sumo e, entre ambas, uma clara diferença salta à vista.

Normalmente, as laranjas de mesa têm um tamanho maior e uma pele mais grossa que as de sumo, mas sempre convém verificar o rótulo para se ter a certeza do que se compra.

As laranjas de mesa têm pouco sumo porque esta não é a sua função. Por isso, são necessárias muitas para se conseguir encher um copo. Além disso, algumas variedades de laranjas de mesa não são adequadas para espremer, já que possuem um desagradável sabor amargo devido ao composto de limonina, responsável pelo amargor, quando entra em contacto com o ar e se oxida.

INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS

Estudos recentes sugeriram e constataram que determinados sumos de frutas afectam a interacção de certos medicamentos através da inibição dos mecanismos de transporte.

Ensaios clínicos indicam que o sumo de pomelo, laranja e de maçã reduzem a biodisponibilidade oral e, portanto, os efeitos paliativos da fexofenadina, um medicamento antialérgico que se engloba no grupo dos anti-histamínicos.

Numa das investigações, os autores confirmaram que estes três tipos de sumos reduziam também a absorção da etoposida, um agente anticancerígeno, bem como certos betabloqueadores usados para prevenir enfartes e tratar a hipertensão, como atenolol, celiprolol, talinolol, e alguns antibióticos como ciprofloxacino, levofloxacino e itraconazol.

O sumo de laranja pode diminuir o efeito de diversos medicamentos, como alguns anti-histamínicos, antibióticos ou betabloqueadores

A situação é complexa e são necessários mais estudos clínicos que elucidem todas as dúvidas sendo prudente evitar o consumo de sumo de citrinos enquanto se tomam medicamentos.

Uma excepção clara é o ferro oral para o tratamento da anemia ferropénica. Neste caso, ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C e ácido cítrico, como o sumo de laranja, aumenta consideravelmente a absorção do ferro por ser mais biodisponível.


Tradução Juris - Artigo original

Criado em: 18/11/2010 • 13:36
Actualizado em: 18/11/2010 • 13:50
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO II

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