Menu
Qui Quae Quod

Fechar Responsabilidade Social Corporativa

Fechar Multiculturalismo

Fechar ARTIGOS DE FUNDO

Fechar ARTIGOS DE FUNDO II

Fechar ARTIGOS DE FUNDO III

Fechar TENDÊNCIAS 21

Fechar CIBERDIREITOS

Fechar No gesto da procura

Fechar Os erros do ditado

Fechar Para ler e deitar fora

Fechar O canto dos prosadores

Fechar UTILITÁRIOS

Fechar Apresentações

Fechar CANCIONEIRO de Castelões

Fechar Coisas e loisas da língua portuguesa

Fechar DIVULGAÇÃO DE LIVROS

Fechar Delitos Informáticos

Fechar Encontros

Fechar JURISPRUDÊNCIA

Fechar Livros Maravilhosos

Fechar MANUAL DE REQUERIMENTOS

Fechar NeoFronteras

Fechar O canto dos poetas

Fechar Vinho do Porto

Fechar Workshops

Pesquisar



O Tempo

news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO -
Como fazer dieta sem angústias
Este artigo está disponível no formato standard RSS:
https://jurispro.net/doc/data/artpt.xml

Conhecer as diferentes fórmulas para diminuir o valor dos reforços dos alimentos pouco saudáveis é determinante para perder peso de maneira controlada ou, pelo menos, para não recuperar os quilos que se perderam.

Diversos estudos têm vindo a analisar as consequências de se comer o alimento preferido durante várias semanas consecutivas. Averiguam se este facto afecta o valor dos reforços, isto é, se se mantém, diminui ou aumenta a sua apetência.

É um aspecto relevante para o controlo do apetite e da ansiedade por comerem o que mais gostam - duas sensações conhecidas por algumas pessoas quando fazem uma dieta de emagrecimento.

Valor dos reforços

Para certas pessoas, as gulodices são tentação a que é difícil resistir. Comem-nas todos os dias. A outras, acontece o mesmo com um quadradinho de chocolate a seguir à refeição, numa espécie de ritual.

Há quem confesse não resistir às pevides, amendoins ou outros frutos secos e não se sentem satisfeitas se não os comem diariamente. Quando o que se come é em pequena quantidade, esta não tem grande importância.

O problema surge quando a ideia de não poder comer essas coisas sempre que se deseja gera ansiedade - estado que se repete normalmente depois de fazer uma dieta.


O segredo está em distinguir entre privação total e moderação no consumoColocar limites rígidos na ingestão dos alimentos mais desejados pode ser contraproducente, mesmo que não seja uma conduta igual para todas as pessoas que fazem dieta. O segredo está em distinguir entre privação total e moderação no consumo.

Os psicólogos advertem que a privação pode aumentar o valor dos reforços de um comportamento. Por analogia, a privação do alimento preferido é uma condição que pode aumentar o valor dos reforços e, por sua vez, gerar mais ansiedade.

Em geral, a saciedade reduz o valor de reforços de um comportamento, tal como a saciedade de um alimento diminui a motivação para o consumir em maior quantidade.

Num ensaio realizado na Divisão de Medicina de Conduta do Departamento de Pediatria, na Universidade de Búfalo (Nova Iorque) publicado em 2008, analisou-se o valor dos reforços para os alimentos preferidos.

A equipa médica ofereceu a um grupo de pessoas com um peso normal a possibilidade de comer o seu snack preferido todos os dias durante duas semanas. Os participantes verificaram que o aperitivo, tão desejado num primeiro momento, perdia interesse de maneira progressiva. Gostavam menos e mostravam menos satisfação ao comê-lo.

Preferências pouco sãs

A mesma equipa divulgou em Agosto deste ano outro ensaio com características similares. Desta vez, analisou também o comportamento de um grupo de pessoas obesas. O objectivo do estudo, publicado em "American Journal of Clinical Nutrition", foi examinar as consequências no valor dos reforços de diferentes tamanhos de snacks.

A equipa pediu a 31 pessoas obesas e 27 não obesas que classificassem uma série de alimentos ricos em calorias (batatas fritas, pastilhas elásticas, bolachas, gelados e outros aperitivos doces e salgados), segundo as suas preferências pessoais e a sua frequência de consumo.

Os especialistas comprovaram o valor dos reforços de cada um dos voluntários para o seu alimento preferido: foram convidados a superar provas para obter pontos e ganhar, através do jogo, esse alimento.

A cada pessoa foi dada a possibilidade de ingerir 300 calorias diárias do snack escolhido durante duas semanas, 100 calorias diárias ou nenhuma.

"Se um indivíduo trabalha tendo em vista uma dose de pizza como recompensa e o tamanho da dose é reduzido a metade, duplicará o esforço que está disposto a fazer para manter a mesma quantidade de pizza", assegura o estudo "Food Reinforcement and Eating: A Multilevel Analysis".

Ao analisar os resultados comprovou-se que todas as participantes, obesas e não obesas, perdiam interesse após consumir 300 calorias diárias durante duas semanas. Quanto ao valor dos reforços, perdeu-se entre as mulheres não obesas, mas aumentou entre as obesas, que, com inapetência, se esforçavam ainda por consegui-lo.

O snack deixou de apetecer às mulheres que consumiram 100 calorias diárias, mas não afectou o seu valor dos reforços: nem aumentou, nem diminuiu.

Estes resultados sugerem que as mulheres obesas e não obesas respondem de maneira diferente à ingestão diária dos alimentos desejados. Este mecanismo talvez não seja viável para reduzir o reforços dos alimentos preferidos em quem sofre de obesidade.

Não obstante, como demonstram outras investigações, pode servir para reduzir a ansiedade por comerem mais quantidade e conseguirem seguir melhor a dieta de emagrecimento.




QUESTÃO DE QUÍMICA

Diversas investigações em neurobiologia mostram a imagem do cérebro que controla a conduta alimentar humana como uma rede de neurónios que inclui partes do córtex cerebral, o hipotálamo, o tálamo e o sistema límbico.

Esta rede liga as regiões do cérebro que dominam a percepção das sensações e dos sabores (o córtex), com as quais influem no reforços do valor dos alimentos (o sistema límbico) e as que regulam o apetite, o peso corporal e o balanço energético (o tálamo e o hipotálamo).

A simples acção de comer, ou tão só de pensar na comida, activa neurónios neurotransmissores, mensageiros químicos do organismo, relacionados com experiências agradáveis. Um destes neurotransmissores é a dopamina, considerada o principal neurotransmissor envolvido no valor dos reforços dos alimentos, mesmo que os mecanismos de acção ainda não se conheçam em profundidade.

Sabe-se também que o açúcar e, portanto, os alimentos doces e os doces, têm efeitos fisiológicos positivos, como a sensação de prazer que se experimenta ao comê-los, dado que aumenta a concentração de dopamina.

MAITE ZUDAIRE

 




Criado em: 09/10/2009 • 12:55
Actualizado em: 02/01/2021 • 16:04
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO


Imprimir Imprimir

Comentários

Ainda ninguém comentou.
Seja o primeiro!

Data Venia

Data Venia - Revista Jurídica Digital

SOS Virus

Computador lento?
Suspeita de vírus?

Fora com eles!
 
AdwCleaner
tira teimas!
--Windows--

Já deu uma vista de olhos pelas gordas de hoje?
 
diarios_nacionais.png


PREFERÊNCIAS

Voltar a ligar
---

Nome

Password



  Beijar é cultura; só assim se conhece várias línguas  Anónimo
^ Topo ^