Menu
Qui Quae Quod

Fechar Responsabilidade Social Corporativa

Fechar Multiculturalismo

Fechar ARTIGOS DE FUNDO

Fechar ARTIGOS DE FUNDO II

Fechar ARTIGOS DE FUNDO III

Fechar TENDÊNCIAS 21

Fechar CIBERDIREITOS

Fechar No gesto da procura

Fechar Os erros do ditado

Fechar Para ler e deitar fora

Fechar O canto dos prosadores

Fechar UTILITÁRIOS

Fechar Apresentações

Fechar CANCIONEIRO de Castelões

Fechar Coisas e loisas da língua portuguesa

Fechar DIVULGAÇÃO DE LIVROS

Fechar Delitos Informáticos

Fechar Encontros

Fechar JURISPRUDÊNCIA

Fechar Livros Maravilhosos

Fechar MANUAL DE REQUERIMENTOS

Fechar NeoFronteras

Fechar O canto dos poetas

Fechar Vinho do Porto

Fechar Workshops

Pesquisar



O Tempo

news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO -
Como se faz um santo
Este artigo está disponível no formato standard RSS:
https://jurispro.net/doc/data/artpt.xml

Foi no início do século XVI que começou a distinção entre beatificação e canonização.

Beatificação - reconhecimento da santidade de uma pessoa com culto em âmbito local

Canonização - reconhecimento da santidade com culto universal, em toda a Igreja.

Inicialmente, o santo nascia da devoção popular e da sua fama de milagreiro. Depois, as regras foram sendo cada vez mais apertadas, estando reservado ao Papa, desde o século XII, inscrever o novo santo no cânone.

A primeira etapa do processo

Servo de Deus » Venerável » Beato » Santo - é este o caminho até à santidade.

Qualquer católico ou grupo de fiéis pode iniciar o processo que tem de ser autorizado pelo Papa após decorrerem, pelo menos, cinco anos após a morte da pessoa (são raríssimas as excepções autorizadas pelo Papa).

O processo inicia-se através de um postulador constituído mediante mandado de procuração e aprovado pelo bispo local.

Juntam-se os testemunhos e pede-se permissão à Santa Sé.

É feito um exame detalhado dos relatos das testemunhas para apurar de que forma a pessoa se distinguiu nas virtudes cristãs. O bispo diocesano recolhe informação sobre a vida, virtudes, milagres aduzidos, fama de santidade, culto antigo... e envia as informações para a Santa Sé.

Se o exame dos documentos é positivo, o "Servo de Deus" é proclamado "Venerável".

Abre-se aqui caminho à beatificação.


A segunda etapa do processo

A segunda etapa consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do "Venerável". Se um destes milagres é considerado autêntico, o "Venerável" é considerado "Beato".

Este é o ponto mais complicado do processo, porque aquilo que há uns séculos era considerado milagre, é hoje explicado pela ciência, apertando desta forma o crivo de acesso à santidade, excepção feita para os mártires.

Havendo uma pessoa que tenha sido alegadamente curada por intercessão divina, através de um "Servo de Deus", todo o processo clínico é analisado por uma comissão de médicos.

O relatório é enviado para Roma e submetido à análise da Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, que reúne alguns dos melhores especialistas mundiais nas diversas áreas.

Se a comissão médica considerar que, à luz da ciência actual, a cura não podia ter acontecido de forma natural ou por intervenção médica, o processo segue para o Colégio dos Cardeais, onde o processo é de novo analisado.

Quando o milagre é dado como provado pelos teólogos, o processo de beatificação está concluído e fica a aguardar a assinatura do Papa e a realização da cerimónia de beatificação.

Concluído o processo de beatificação, segue-se o da canonização, sendo necessário mais um milagre que tem de ser dado como provado pelos médicos e pelos teólogos.



Ler também Quanto custa um processo de canonização
 


Criado em: 12/05/2009 • 10:35
Actualizado em: 02/01/2021 • 16:17
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO


Imprimir Imprimir

Comentários

Ainda ninguém comentou.
Seja o primeiro!

Data Venia

Data Venia - Revista Jurídica Digital

SOS Virus

Computador lento?
Suspeita de vírus?

Fora com eles!
 
AdwCleaner
tira teimas!
--Windows--

Já deu uma vista de olhos pelas gordas de hoje?
 
diarios_nacionais.png


PREFERÊNCIAS

Voltar a ligar
---

Nome

Password



  Quem não tem imaginação não tem asas   Mohammed Ali
^ Topo ^