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Infidelidade e ovulação

Sabia-se que as mulheres são mais propensas a enganar o seu par nos momentos em que podem ficar grávidas mais facilmente.


Talvez isto explique por que no Ocidente o pai biológico de 1 em cada 12 crianças (a estatística pode variar segundo a fonte e o país, mas as actuais provas de ADN não mentem) não corresponde ao anunciado oficialmente. Também se comprovou que as mulheres são em geral mais amorosas nos dias da ovulação.

Num estudo psicológico recente, em que se pretendia saber como e por que razão as mulheres se sentem atraídas por determinados homens (algo que sempre foi altamente misterioso), as investigadoras Paola Bressan e Debora Stranieri descobriram que o interesse das mulheres muda de acordo com o ciclo menstrual.

Deste modo as mulheres casadas sentem-se atraídas por homens solteiros quando estão no período de ovulação (quando são mais férteis e propensas a ficarem grávidas), mas estas mesmas mulheres sentem-se também atraídas por homens casados quando não podem ficar grávidas.

As investigadoras sugerem que a razão pode encontrar-se no facto de as mulheres acreditarem subconscientemente que podem ter uma ligação amorosa com o homem que escolheram para ser o seu par quando podem ficar grávidas.

Nessas circunstâncias, escolher um homem casado seria uma perda de tempo, pois o homem pode recusar-se, por já ter par e ser perigoso, aumentando assim também as hipóteses de o agarrarem.

As autoras do estudo acreditam que na pré-história as mulheres que se sentiam-se atraídas por homens não comprometidos, tinham mais sucesso reprodutivo e passavam os genes às suas filhas, incluindo aqueles que as incitavam a esse tipo de escolha. Isto teria chegado até aos nossos dias como uma preferência subconsciente.

Para explicar a atracção por homens já comprometidos em períodos não férteis, as autoras sugerem que as mulheres sempre vêm nos homens possíveis substituições dos seus pares e um homem comprometido ou casado pressupõe uma necessária capacidade para manter uma relação duradoura, enquanto que o solteiro não. Inclusive elas tendem a suspeitar dos homens que ainda “estejam disponíveis no mercado”, segundo as autoras.

Aparentemente, as mulheres solteiras não mostram esta variação nas preferências sexuais, não lhes importando se um homem é solteiro ou não.

Em muitos animais monogâmicos (incluindo os humanos) os machos com alta qualidade genética são menos inclinados a investir tempo no cuidado dos filhos ao contrário dos que têm baixa qualidade genética.

Isto explica por que as fêmeas desejam os machos com bons genes, pois irão reflectir-se na qualidade da descendência (e melhores probabilidades de sobrevivência) e são capazes de sacrificar-se ou de arriscar-se.

Dadas estas realidades, uma das estratégias das fêmeas consiste em criar uma relação a longo prazo com um macho com baixa qualidade genética e secretamente enganá-lo com um de alta qualidade genética.

O único problema é que quando são surpreendidas, os machos costumam atacar as fêmeas adúlteras no mundo animal. Em humanos pode haver outro tipo de reacções.

Bressan e Stranieri questionam se estes factores levaram as mulheres a optimizar o tipo de escolha durante o ciclo menstrual para maximizar benefícios e reduzir riscos.

No decorrer do estudo, entrevistaram 200 mulheres, metade das quais casadas. As voluntárias tinham que qualificar uma série de fotos de homens identificados como solteiros, casados ou com relação de casal.

Os homens sem compromisso eram escolhidos pelas mulheres casadas numa percentagem superior quando estavam no período de ovulação. Este efeito era mais pronunciado quando os homens sem compromisso tinham feições mais masculinas, como uma mandíbula proeminente.

Alguns investigadores dizem que este estudo provaria que na espécie humana as fêmeas estariam em zelo periodicamente, algo que se achava perdido na nossa espécie. De qualquer modo o amor romântico interferia em todo este fundo biológico.

Este estudo é uma advertência para as mulheres que enganam o seu par, pois é precisamente quando mais desejam uma farra que mais possibilidades têm de ficar grávidas.

Os maridos, por outro lado, podem agora usar um cotonete como os do CSI e mandá-lo ao laboratório genético para análise.

 



Criado em: 06/03/2008 • 15:25
Actualizado em: 03/02/2021 • 14:17
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO

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